Eu tenho uma flor. Ela não está comigo agora, mas está todos os dias num mesmo lugar me esperando para ser admirada. Quem disse que para eu a dizer minha ela precisa necessariamente estar em minhas mãos? Não. Ela não está em minhas mãos. E não deixa de ser minha. Vou-me embora vê-la Um dia, trarei-a comigo. Vou viver, então, em perfume e beleza da flor que sempre foi minha.
2 comentários:
me lembrou alberto caeiro... mto boa sua poesia... parabens!
Ricardo,
Você me pediu para comentar seus textos. Não vou avaliar um a um, mas vou fazer um comentário geral.
Seus textos me fizeram lembrar de mim mesma quando estudante de jornalismo.
Um conselho: não perca o prazer da escrita, não transforme esse dom e essa alegria em uma simples ferramenta para sobrevivência, como muitos jornalistas fazem (ironicamente, entram em jornalismo porque gostam de escrever e acabam transformando a atividade em mera obrigação). Escrever com prazer é o máximo! E seu texto não perde esse "frescor".
Parabéns!
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